AKA JIGOKU - Os 6 primeiros episódios juntos em um post
Ano 3013. O
mundo está dividido em colónias. Existe cinco colónias: Kyojin, Yami,
Kibô, Fukushu e a colónia humana Ningen que é a mais reduzida de todas.
Viveram-se séculos de paz até que Akuyaku Waru tomou conta da colónia vermelha,
a colónia Yami. Assim que o sucessor de Heiwa Shiro subiu ao poder, prometeu
liquidar os dois territórios mais fracos: Kibô e Ningen e tomar posse dos
outros para que apenas ele reinasse. Em poucas semanas os habitantes de Yami,
seres musculosos, de cerca de cinco metros de altura e de cor avermelhada
destruíram Kibô. Agora era o momento de atacar Ningen.
As nuvens
vermelhas que pairavam por cima de Ningen era sinal de a paz seria perturbada
em breve. Furui Choro, responsável da colónia humana, apelou à calma porém já
muita gente tinha tentado sair da cidade. Ficavam-se pelas tentativas pois eram
apanhados pelos inimigos e mortos no local. No meio da cidade ouvia-se uma
pequena flauta, Yuki Kodomo, tentava acalmar os seus melhores amigos, os
pequenos esquilos que o rodeavam sempre que começava uma música nova. Gen'yu
Moji e Okubyomono Herupa surgiram no horizonte, o primeiro espantou os
esquilos.
- O que
estás a fazer? - interrogou Yuki zangado - Pára com isso!
- Os
vermelhos estão a chegar! - exclamou Gen'yu - E tu divertido com estes animais!
- Só os
estava a acalmar!
- És mesmo
um tótó! - exclamou Okubyomono - Pensa no teu pai! No teu irmão!
- Eu vou
agora para casa. - respondeu Yuki. - Mas eles estão em segurança.
Subitamente
o silêncio invadiu a cidade. A música das lojas parou. Os carrosséis do parque
Yoji pararam. Os olhos de Yuki arregalaram-se de pânico. Um vermelho surgiu do
nada no meio dos três jovens. O vermelho apanhou Okubyomono e levantou-o no ar
rindo-se.
- Ajudem! -
exclamou o jovem desesperado - Por favor ajudem!
- Temos que
o ajudar! - gritou Yuki - Gen'yu!
Porém quando
olhou para o lado, Gen'yu já estava longe, em passos rápidos fugia da morte
certa. Yuki voltou a olhar para Okubyomono em pânico.
- Por favor
Yuki...
Os vermelhos
tinham uma força sobre-humana. O vermelho que tinha apanhado Okubyomono em
poucos segundos despedaçou o corpo do amigo de Yuki.
- O meu pai!
O meu irmão! - exclamou Yuki lembrando-se que estavam ambos a trabalhar no
campo que ficava perto da entrada da cidade - Não! Não!
Yuki correu
o mais depressa que podia, em lágrimas tentava convencer-se que tudo estaria
bem. Porém, assim que chegou ao campo teve noção da realidade. O campo tinha
sido invadido pela cor vermelha, rios de sangue de todos os mortos pelos
vermelhos.
- Pai!
Ototo! - chamava em desespero - PAI! OTOTO!
Ninguém
respondia. Ao longe avistou um corpo com uma camisola de lã que o pai costumava
usar. Tinha sido oferecida pela falecida mãe pelo décimo aniversário de
casamento dos dois. Yuki correu até ao local e deu um grito de horror. Os olhos
do seu pai estavam sem vida, as pernas estavam separadas do seu corpo, no seu
colo estava o corpo inerte do irmão sem braços. Yuki ajoelhou-se em lágrimas, à
sua volta gritos de dor e horror oriundos do centro da cidade. Os vermelhos iam
matar toda a gente.
- Malditos!
Malditos! - repetia Yuki enquanto dava murros no solo - Vermelhos, vocês
pagarão!
O silêncio.
Yuki fechou os seus olhos e tentou não ouvir os gritos que o rodeavam. Todos
aqueles que conhecia estavam a ser mortos pelos vermelhos. As lágrimas caíam
gota a gota Jm pequeno charco formado pelas últimas chuvas eram o único som que
interrompia os gritos de pânico. Subitamente o seu braço foi puxado, abriu os
olhos lentamente, tudo o que aconteceu em segundos mas que pareciam horas,
olhou para baixo e viu as casas já distantes, os seus olhos viraram-se para
cima, uma jovem de cabelos loiros segurava o seu braço.
- Quem és
tu?
A jovem
sorriu.
- Tamashi.
- Temos que
sair daqui! - exclamou um jovem mais gordo de cabelos escuros, ambos tinham o
mesmo fato vermelho com um "H". - Rápido Tamashi! Os vermelhos estão
a voltar!
- Ok, Osoku!
- anuiu Tamashi - Vamos!
Subitamente
Yuki apercebeu-se. Tratava-se da brigada Tobu, uma das várias brigadas da
organização Shinguru. A brigada Tobu reúnia pessoas com a habilidade de voar.
- És uma
Hiko! Fazes parte da brigada Tobu!
- Sim, mas agora
temos que sair daqui.
- As
brigadas não têm cinco pessoas? O que aconteceu aos outros três? Eles...
Subitamente
apareceram mais dois jovens e uma mulher mais velha no horizonte.
- Não. -
respondeu Tamashi - A nossa brigada é imortal! Rakki! Seijin! Shoshinsha!
O sorriso de
Tamashi desapareceu de imediato, os três eram perseguidos por dois vermelhos
bastante ágeis.
- Fujam! -
exclamou Seijin - Saiam daqui! Escondam-se!
- São
surdos? - questionou Rakki - Mexam-se!
- Não quero
morrer! - gritou Shoshinsha que era o mais novo apenas com 14 anos - Não quero
morrer!
Porém, um
dos vermelhos apanhou as pernas de Shoshinsha e em um golpe rápido partiu-lhe
os ossos das pernas.
-
Shoshinsha! - exclamou Rakki voltando para trás - Não!
Seijin
colocou-se à frente de Rakki impedindo a sua passagem.
- Sai da
frente!
- Ele já
está morto! - vociferou Seijin - Se tu fores lá ficamos todos em risco!
- Passaste
os últimos meses da tua vida com Shoshinsha! Apagaste as velas dos 14 anos dele!
E condenas-o à morte?
- Sabes
perfeitamente que não podemos fazer nada! Não agora! Só estamos aqui para
salvar o maior número de pessoas possível! Podes não ljgar aos que salvamos mas
se voltares para trás além de Shoshinsha, também eu, Osoku e Tamashi
morreremos!
Antes que
Rakki pudesse contradizer Seijin o vermelho pegou em um rochedo e esmagou a
cabeça de Shoshinsha.
Os cinco da
brigada Tobu ficavam reduzidos a a quatro...
-
SHOSHINSHA! - gritou Rakki em lágrimas - NÃO!
- Temos que
ir! - apelou Seijin - Rakki!
- Temos que
chegar ao abrigo! Os vermelhos estão a espalhar-se pela cidade. Daqui a pouco
não temos como passar! - alertou Tamashi - Rápido!
- Será que
vocês não percebem - questionou Rakki - Foi um colega nosso que morreu!
- E
morreremos todos se não sairmos daqui já! - repetiu Seijin - Vamos!
O vermelho
que exterminara Shoshinsha deu um salto repentino colocando-se no meio de Rakki
e Seijin, com a sua mão direita tentou apanhar o primeiro mas este desviou-se.
- Vamos!
Vamos! - encorajou Seijin - Para o abrigo!
Rakki,
Seijin, Tamashi e Osoku que agora levava Yuki partiram pelo céu em direcção ao
abrigo.
Pela cidade
toda ouviam-se os gritos das pessoas, os vermelhos estavam por todo o lado.
- Precisamos
de reforços. - afirmou Seijin - Eles são demasiados.
- A brigada
Nuru e a brigada Shudai têm que nos ajudar. - disse Rakki - Se unirmos as
forças podemos acabar com eles!
- Estás bem?
- perguntou Osoku a Yuki - Vais bem?
- Sim. -
respondeu Yuki - Obrigado.
Faltavam
poucos metros para o abrigo quando os olhos de Tamashi foram invadidos pelo
pânico.
- Cho
onsoku! Um vermelho veloz!
Nem todos os
vermelhos eram iguais, o grupo Cho Onsoku eram vermelhos com uma rapidez fora
do normal e por isso mesmo dos mais temidos.
- Merda,
merda, temos que chegar ao abrigo antes que ele dê conta! - disse Seijin -
Rápido!
- Não. -
respondeu Osoku - Não vamos conseguir. Ele está demasiado perto do abrigo. -
entregou Yuki a Tamashi - Pega nele.
- O quê? -
perguntou Tamashi - O que vais fazer?
- Eu vou
distraí-lo do outro lado. Assim vocês vão ter tempo de chegarem ao esconderijo.
- Não! -
apelou Tamashi - Já perdemos um dos nossos hoje! Não vamos arriscar a perder
outro!
- Não há
outra solução - Osoku sorriu para Tamashi - Vais estar sempre no meu coração.
- O que é
que estás a dizer? - interrogou Rakki - Impede-o Seijin!
- Ele tem
razão. - Seijin dirigiu-se a Osoku - És um verdadeiro homem de coragem. Espero
ver-te no abrigo.
Rakki
dirigiu-se para Seijin e empurrou-o.
- Que merda
de capitão de brigada és tu?
- Alguém que
tem que tomar as decisões mais complicadas - respondeu Osoku - Seijin é um
verdadeiro líder.
- E tu um
verdadeiro soldado, Osoku - retribuiu Seijin.
- Não há
tempo a perder! - exclamou Osoku - Assim que eu tiver a atenção daquele
vermelho avancem!
Osoku
arrancou para perto do vermelho veloz enquanto os outros iam-se aproximando em
ritmo lento do abrigo.
- Ei, sua
galinha! - gritou Osoku com os olhos fixos no vermelho veloz - Estou aqui! Anda
apanhar-me!
O vermelho
veloz com um movimento rápido aproximou-se de Osoku mas este mergulhou para
mais perto do chão, o vermelho olhou para o chão e com o seu pé tentou acertar
em Osoku.
- Vamos! -
ordenou Seijin - Se queremos que a atitude de Osoku tenha algum sentido temos
que no salvar!
Os quatro
aumentaram a velocidade na direcção do abrigo.
-
Disseram-me que eras rápido, vermelho, mas és mais lento que uma tartaruga! -
gozou Osoku - Não me vês aqui?
Porém, desta
feita o vermelho veloz conseguiu mesmo apanhar Osoku, prendeu-o os pés do jovem
na mão direita e começo a bater com este contra o chão enquanto soltava
gargalhadas.
"Seijin...Rakki...Tamashi....Shoshinsha....a
gente vai se encontrar do outro lado". A cabeça de Osoku estava toda
ensanguentada e os gritos de dor começaram a surgir chamando a atenção de Rakki
e Tamashi que soltaram algumas lágrimas enquanto Seijin fechou o punho em ódio.
Estavam
diante da porta do abrigo. Seijin bateu mas ninguém respondeu. Insistiu.
- Neste
abrigo já não entra mais ninguém - ouviu-se de uma voz fraca do outro lado -
Ninguém.
****
Os olhos de
Seijin misturavam pânico e revolta. Olhou para o lugar onde Osoku estava caído,
será que o seu companheiro tinha perdido a vida para nada?
- Abram já
esta porta! – exclamou Seijin batendo com violência – IMEDIATAMENTE!
Rakki e
Tamashi observavam o vermelho, caso o inimigo se apercebesse da presença deles
teriam que fugir o mais rápido possível, Yuki não queria acreditar no que
estava a acontecer.
- Não
podemos abrir a porta. – respondeu uma voz cada vez mais fraca do outro lado –
Não podemos.
- Se vocês
não abrirem a porta estarão a condenar-nos à morte! – bradou Seijin – Será o
nosso sangue nas vossas mãos!
- Se eu
abrir a porta vocês estão mortos na mesma. – afirmou a voz do outro lado num
tom seco – Mortos.
O vermelho
veloz colocou o seu pé em cima da cabeça de Osoku e num gesto rápido
esmigalhou-lhe a cabeça, depois começou a procurar novas vítimas.
- Acabou a
conversa! – vociferou Rakki – Vamos entrar! Tenho uma Raito Gan! Se não quer
morrer saía de perto da porta!
A Raito Gan
era uma pequena pistola laser usada por muitos elementos das brigadas, era
preciso muito treino para conseguir controlar a arma. A Raito Gan furava metal
e madeira contudo contra os vermelhos pouco efeito tinha, usada nos olhos dos
vermelhos podia cegá-los por alguns instantes, tirando isso era pouco útil.
Rakki tirou
a arma e começou a fazer um buraco na porta, depois com um pontapé derrubou-a.
O cenário
que os quatro encararam foi horrível, um velho, de barbas brancas e já calvo,
estava deitado no chão a sangrar. Atrás dele escuridão e muitos gritos.
-
Vocês…vocês cometeram um erro. – afirmou.
Os quatro
reconheceram a voz, era pessoa que não os havia deixado entrar.
- Porque é
que não saíste da frente da porta? – interrogou Rakki – Porquê?
- Prefiro
esta morte. – respondeu o velho – Será mais rápida. Rakuen…
- O quê? –
perguntou Seijin confuso.
- Rakuen
espera por mim, o meu corpo apaga-se mas a minha alma viverá para sempre. Por
favor…se deram com a minha neta…Hana…digam-lhe que amo-a.
Tamashi
abraçou o velho que morreu em seus braços. Rakki ligou a sua lanterna e apontou
para a escuridão de onde vinham os gritos, soltou um grito de horror, dezenas
de pessoas arrastavam-se pelo chão, muitas delas já com pouca carne, com os
seus ossos à mostra.
- Sora no
byoki! A peste chegou ao abrigo!
*****
Tamashi,
Rakki, Seijin e Yuki ficaram em choque. A peste havia chegado ao abrigo.
Provavelmente era a única coisa que todos temiam mais que os vermelhos. Uma
doença que arrancava toda a pele dos humanos e quando estes pareciam estar
mortos levantavam-se atacando outros e alastrando a enfermidade.
- E agora? –
questionou Rakki – Se ficamos somos apanhados pela peste, se saímos somos mortos
pelos vermelhos.
Os
esqueletos começaram a levantar-se vagarosamente, aqueles que não tinham sinal
algum de carne já se tinham transformado. Passo a passo em grunhidos
irreconhecíveis aproximavam-se dos quatro humanos. Quando as surpresas pareciam
ter parado, Yuki começou aos gritos, Tamashi tentou acalmá-lo mas sem sucesso.
Seijin olhou para o rapaz enquanto este entrava em convulsões consecutivas.
- Ikari! –
exclamou Seijin – Ele tem Ikari dentro dele!
Ikari não se
poderia considerar uma doença, era um estado de fúria que durava alguns
segundos, poucos eram os humanos que tinham, aliás só havia sido nomeada de
Ikari há poucos anos atrás.
Yuki numa
sucessão de murros e pontapés derrubou todos os esqueletos, depois virou-se
para os três humanos.
- Ele não
nos vê. – afirmou Seijin – A fúria cega-o.
- Mas não o
podemos matar! – bradou Rakki – O que fazemos?
Os
esqueletos voltaram a levantar-se atrás de Yuki.
- Eles já
estão mortos. – afirmou Tamashi – É impossível matar algo que já está morto. E
agora ainda temos esta criança possuída a querer matar-nos.
- dez…nove…
- contava Seijin – aguardem, está quase!
Alguns
segundos depois o corpo de Yuki caiu, o jovem desmaiou no chão perdendo a sua
ira, Tamashi recuperou o corpo deste antes que fosse apanhado pelos esqueletos.
- Esqueçam.
– suspirou Seijin – Não podemos ficar aqui. Vamos ter que voltar para o
exterior. Pode ser que o vermelho tenha saído de perto daqui.
- Mas se ele
ainda estiver morreremos! – vociferou Rakki – E a morte dos nossos amigos terá
sido em vão!
- Se aqui
ficarmos a morte é mais que certa. – ripostou Tamashi – Temos que procurar um
novo abrigo.
Saíram do
abrigo, Tamashi carregava Yuki que ainda encontrava-se sem sentidos, por causa
disso voava mais lentamente que os outros. Subitamente, uma mão vermelha surgiu
no seu caminho derrubando Tamashi e Yuki para o meio dos escombros de um antigo
hospital totalmente destruído pelos vermelhos. Seijin olhou para trás e viu um
inimigo diferente, o adversário mais temido, o vermelho Kyojin. O chefe de
todos os adversários, de trinta metros de altura.
******
“Se alguém
encontrar esta carta é porque eu, o meu marido, e os meus dois filhos, uma de
dois anos e outro de dez poderemos estar mortos. Pelos vermelhos. Por esses
malditos vermelhos que só vivem para a tragédia dos outros.
No momento
em que escrevo esta carta, os vermelhos acabaram de invadir a nossa cidade.
Estão a destruir tudo pelo que nós lutamos para construir. Eu e o meu marido
começamos a trabalhar ainda na flor da idade para darmos um futuro aos filhos
que tivéssemos. Acabamos por ter dois filhos lindos, o Yoso e a Utsukushi.
Fomos muito felizes até este momento. Não queremos morrer. Não queremos! Temos
medo dos vermelhos. Temos receio da peste. Duvidamos que o governo possa fazer
alguma coisa. Resta-nos a esperança em todos aqueles que continuam com coragem
para lugar e que desobedeçam à lei se for esse o caminho para a nossa vitória.
Wakingu”
Tamashi leu
aquela carta em lágrimas. O destino quis que a sua queda fosse precisamente
ali, onde se encontrava aquele bilhete. Ao seu redor, quatro corpos sem vida,
seria Wakingu, o seu marido, Yoso e Utsukushi. O que lhe mais custou foi ver o
corpo da menina de dois anos. Ali, inerte. O sangue das vítimas ainda estava
fresco, haviam sido apanhados há poucas horas atrás. Tamashi olhou com repulsa
para Kyojin enquanto este se aproximava. Yuki levantou-se dos escombros e
procurou por Tamashi.
- Tamashi! –
exclamou Yuki – Temos que ir embora!
- Nem
pensar! – ripostou Tamashi – Avança pela rua norte, o Seijin vai ver-te e
apanhar-te. Eu tenho contas a ajustar!
- Tu não
podes ficar! Vais morrer!
- FOGE DAQUI
YUKI! – vociferou Tamashi em fúrias – FOGE DAQUI SENÃO SOU EU PRÓPRIO QUE TE
MATO!
Yuki avançou
pelos destroços das casas até à rua norte, Seijin que no céu esperava por
Tamashi e Yuki avistou-o. Chegou perto dele rapidamente.
- Onde está
o Tamashi? – questionou – Onde?
- Ele ficou…
- Como assim
ficou?
- Ele quer
enfrentar o vermelho gigante.
- Mas ele
enlouqueceu de vez?
A conversa
dos dois foi interrompida por um grande estrondo. Kyojin havia caído.
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