sexta-feira, 7 de junho de 2013

Aka Jigoku - Inferno Vermelho

Episódio 1 - Os Vermelhos invadem a cidade! A perda de Yuki!

Ano 3013. O mundo está dividido em colónias. Existe cinco colónias: Kyojin, Yami, Kibô, Fukushu  e a colónia humana Ningen que é a mais reduzida de todas. Viveram-se séculos de paz até que Akuyaku Waru tomou conta da colónia vermelha, a colónia Yami. Assim que o sucessor de Heiwa Shiro subiu ao poder, prometeu liquidar os dois territórios mais fracos: Kibô e Ningen e tomar posse dos outros para que apenas ele reinasse. Em poucas semanas os habitantes de Yami, seres musculosos, de cerca de cinco metros de altura e de cor avermelhada destruíram Kibô. Agora era o momento de atacar Ningen.

As nuvens vermelhas que pairavam por cima de Ningen era sinal de a paz seria perturbada em breve. Furui Choro, responsável da colónia humana, apelou à calma porém já muita gente tinha tentado sair da cidade. Ficavam-se pelas tentativas pois eram apanhados pelos inimigos e mortos no local. No meio da cidade ouvia-se uma pequena flauta, Yuki Kodomo, tentava acalmar os seus melhores amigos, os pequenos esquilos que o rodeavam sempre que começava uma música nova. Gen'yu Moji e Okubyomono Herupa surgiram no horizonte, o primeiro espantou os esquilos.
- O que estás a fazer? - interrogou Yuki zangado - Pára com isso!
- Os vermelhos estão a chegar! - exclamou Gen'yu - E tu divertido com estes animais!
- Só os estava a acalmar!
- És mesmo um tótó! - exclamou Okubyomono - Pensa no teu pai! No teu irmão!
- Eu vou agora para casa. - respondeu Yuki. - Mas eles estão em segurança.

Subitamente o silêncio invadiu a cidade. A música das lojas parou. Os carrosséis do parque Yoji pararam. Os olhos de Yuki arregalaram-se de pânico. Um vermelho surgiu do nada no meio dos três jovens. O vermelho apanhou Okubyomono e levantou-o no ar rindo-se.
- Ajudem! - exclamou o jovem desesperado - Por favor ajudem!
- Temos que o ajudar! - gritou Yuki - Gen'yu!
Porém quando olhou para o lado, Gen'yu já estava longe, em passos rápidos fugia da morte certa. Yuki voltou a olhar para Okubyomono em pânico.
- Por favor Yuki...
Os vermelhos tinham uma força sobre-humana. O vermelho que tinha apanhado Okubyomono em poucos segundos despedaçou o corpo do amigo de Yuki.
- O meu pai! O meu irmão! - exclamou Yuki lembrando-se que estavam ambos a trabalhar no campo que ficava perto da entrada da cidade - Não! Não!
Yuki correu o mais depressa que podia, em lágrimas tentava convencer-se que tudo estaria bem. Porém, assim que chegou ao campo teve noção da realidade. O campo tinha sido invadido pela cor vermelha, rios de sangue de todos os mortos pelos vermelhos.
- Pai! Ototo! - chamava em desespero - PAI! OTOTO!

Ninguém respondia. Ao longe avistou um corpo com uma camisola de lã que o pai costumava usar. Tinha sido oferecida pela falecida mãe pelo décimo aniversário de casamento dos dois. Yuki correu até ao local e deu um grito de horror. Os olhos do seu pai estavam sem vida, as pernas estavam separadas do seu corpo, no seu colo estava o corpo inerte do irmão sem braços. Yuki ajoelhou-se em lágrimas, à sua volta gritos de dor e horror oriundos do centro da cidade. Os vermelhos iam matar toda a gente.
- Malditos! Malditos! - repetia Yuki enquanto dava murros no solo - Vermelhos, vocês pagarão!

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